domingo, 12 de junho de 2016

Como eu era antes dessa história.

Acho que o poder mais bonito que um livro/filme exerce na vida da gente é a empatia. Digo isso porque os livros, em especial, tem isso da gente se sentir na história. Aquela sensação engraçada de que aquilo tudo tá acontecendo de verdade e até mesmo com você. Muitos livros me fizeram ter uma empatia muito forte com os personagens. Os da autora Jennifer Brown me fizeram pensar na história de dentro pra fora, e eu me coloquei no lugar de cada pessoa que compunha a trama e tentando sempre entender suas escolhas e seus medos. Hoje, assisti a adaptação para o cinema do livro Como eu era antes de você e saí da sala com aquela sensação de que tudo aquilo era real; mais, de que tudo aquilo estava acontecendo com pessoas que eu conheço. 

Lembro de que quando estava lendo o livro, em determinado momento da história, me vi sem muita opção além de: a) chorar desesperadamente b) chorar compulsivamente e c) desejar com todas as minhas forças de aquilo não fosse REALMENTE acontecer. Não só pelo romance, que é bonito, intenso e gradual (tenho problema com personagens que se apaixonam instantaneamente), mas principalmente por todas as mensagens que esse livro traz. Sobre como a vida é única, a importância dos amigos e da família, sobre o futuro e nossas escolhas, sobre a mudança que só o amor é capaz de proporcionar nas nossas vidas... 

Não consegui, em um único momento, não me colocar no lugar de Lou. Em como ela TINHA que tentar mudar a decisão de Will. Em como ela TINHA que entender o lado dele. Em como ela TINHA que conviver com o fato de que o amava. Só que, também me colocava na situação de Will e em como a vida pode ser difícil quando se é tetraplégico. Como algo tão aparentemente simples te transforma em algo que nem você mesmo reconhece. Me coloquei no lugar do namorado da Lou, de seus pais, no dos pais de Will. Enfim, me senti cada personagem dessa história. 

Assistir a um filme que você já leu o livro transforma os personagens, até então fictícios, em pessoas reais, com trejeitos e ROSTOS que você associa àqueles personagens e aí é muita coisa sendo sentida num mesmo momento. É tanto que já faz algum tempo que assisti, mas ainda estou com aquela sensação estranha dentro de mim de que eu preciso fazer alguma coisa pra mudar o final da história. 

Não to aqui pra recomendar a leitura ou o filme. To aqui pra tentar mostrar que histórias assim podem dar a nós a chance de pensar: E se fosse eu? E se eu fosse a Lou? Ou o Will? O que eu faria? Você passa a pensar antes de julgar. Você passar a tentar entender antes de apontar. É fantastico! Jojo Moyes é uma das minhas autoras favoritas somente por conta desse livro. Por enquanto apenas a certeza de que assistirei esse filme, pelo menos, umas mil vezes na minha vida! <3 


terça-feira, 29 de dezembro de 2015

To aprendendo inglês, meu povo!!!

Quando falo da minha paixão em aprender a língua inglesa, há quem não entenda. Quem não apoie. Quem apoie mas não concorde. E tem a mim, buscando meios de me tornar fluente na língua. To fazendo um curso na Cultura Inglesa da minha cidade, como já comentei em post anterior, e to adorando o método de ensino deles. Mas sei também que a fluência não chegará apenas com minhas idas ao cursinho todos os sábados, por isso, tenho dedicado parte do meu tempo procurando meios de aprimorar o que eu já sei e evoluir naquilo que eu tenho dificuldade. 

Através das avaliações que eu fiz na Cultura Inglesa pude perceber que além de não conseguir pensar em inglês meu listening não tá lá grandes coisas. Bem, os professores eu consigo entender e quando eu realmente paro pra prestar atenção nas músicas, em vídeos ou nas séries que assisto consigo entender certa parte do que estão falando. O que ocorre é que quando parte para a fala de um nativo, me perco no entendimento e deixo passar informações importantes para a compreensão. Entender que meu listening tá atrapalhando minha evolução, me faz focar ainda mais nessa parte. Percebo também que minha pronuncia deixar MUITO a desejar. Tenho dificuldade nos sons que não possuímos no vocabulário brasileiro e sei que isso é natural... 

O que ando, então, fazendo nessas férias (além de estudar para concurso)?! Venho praticando a pronuncia de algumas palavras e expressões e também o meu listening. O youtube tá me ajudando pra caramba, tem muita gente disposta  a passar um pouco do que sabe de forma gratuita, tirando dúvidas e dando dicas sobre os mais diversos temas. A dica mais legal até agora foi o site Lyrics Training, uma espécie de "Complete a letra da música" que a gente tem tanto nos cursinhos e colégios da vida. Além de aprender a letra correta da música, você ainda pratica o entendimento de algumas palavras. E o melhor: Jogando! Você ganha pontos pelos acertos, e contabiliza quantos erros e acertos teve em cada música. É sensacional!

Outra dica importante e que me faz mais próxima a minha paixão por livros é justamente a leitura de títulos em inglês. Comecei com November 9, da minha querida e amada autora Colleen Hoover. Vou tentar ler mais pelo celular. E anotar no Vocabulary Notebook (sim, mais uma dica :]) todas as palavras novas que eu encontro - ou que procuro saber como se escreve em inglês. 

Apesar de tudo, mesmo que um dia eu não viaje pra Londres, mesmo que meu inglês não avance tanto quanto eu gostaria, mesmo que a fluência demore, sinto que me devo isso. Seguir em algo que acredito ser bom pra mim, para o meu futuro e para a minha carreira. Ok, para os estudantes de Direito, como eu, não há chances de especializações e estudos no exterior, mas sempre há novas possibilidades, novas áreas a serem exploradas e novos caminhos a serem seguidos. Ta aí, essa é uma das metas para 2016 que não quero deixar passar. 

Beijos.
Com carinho, 

Carol. 

domingo, 27 de dezembro de 2015

Amor Amargo, Jennifer Brown

Eu acredito no poder dos livros de transformar vidas. Quando, então, eles tratam de temas pouco abordados, a leitura vale super a pena. Digo isso porque os livros da Jennifer Brown - A lista negra e agora com, Amor Amargo - me trazem esse sentimento: não sou eu que estou passando por esta situação, mas e se fosse? E se fosse com alguém que eu amo? Como eu agiria? Bem, refletir sobre as situações dos personagens e me colocar na história faz com que meu ponto de vista sobre aquele assunto seja definido, seja moldado; faz com que eu crie afeição com situações reais que sejam semelhantes; e o mais importante, me faz definir quem eu sou, o que eu penso e o porque disso tudo. 

A leitura de Amor Amargo é como se você estivesse numa montanha russa: primeiro você sobe lentamente, identificando tudo e todos. Criando expectativas e percebendo aqui e ali aspectos importantes. E daí, mesmo que você saiba do que o livro se trata, você pensa que a descida vai ser tão lenta quanto a subida. Você estava enganado. Quando as coisas começam a acontecer, meu amigo, você desce a uma velocidade que você só percebe tudo o que aconteceu quando o livro acaba.

O intuito desse post não é falar da história em si e sim contar um pouco sobre como a autora tratou o assunto e quais as impressões que eu tive ao ler, por isso talvez, vocês vejam um pouco mais de opiniões do que uma resenha propriamente dita. 


O livro fala sobre relacionamentos abusivos: quando tudo inicia, parece ser apenas mais uma história de amor. A garota, apesar de seus problemas pessoais relacionados a ausência da mãe e a falta de diálogo com a família em geral, levava uma vida tranquila. Trabalho, escola, aula de reforço pra melhorar as notas. O garoto, recém-chegado, passado misterioso, lindo, popular e a pessoa mais fofa do mundo. Parece ou não parece aquelas histórias que a gente vê por ai em filmes, livros e TV?! O que ocorre é que depois de que o garoto conquista a tal garota, situações que geralmente envolvem ciúmes e opiniões divergentes levam à agressão. Daí chega num determinado momento da história que você pára e se pergunta "Mas porque ela ainda não contou pra alguém? Porque ela ainda não tomou uma atitude?", para logo em seguida a autora te fazer perceber que esse motivo pode ser mais intrínseco do que se pode imaginar. No caso do livro, a relação da garota com a morte da mãe (não, não é spoiler) e a falta de diálogo principalmente com o pai dela, pesa muito pra que a decisão dela demore tanto a ser tomada. Porque por incrível que pareça, a gente se pega entendendo - entendendo sim, concordando não - com o pensamento da garota de que "ele foi a única pessoa que me entendeu e que demonstrou me amar, por isso que eu não irei terminar com ele".

Outro aspecto impecável do livro é o papel dos amigos dessa garota. Vê se não é algo que você vê ou ouve falar: a garota tinha amigos, daquele tipo de "somos melhores amigos, amigos do peito, amigos de vocês", só que a partir do momento que o namoro começou a ficar sério e o garoto passou a se ~incomodar~ com essas amizades, a garota se afasta. Só que, a partir do momento que a agressão é percebida, e mais que isso, constatada, a reação dos amigos é a mais real possível. A dúvida, o questionamento "e se fosse eu?" bateu forte e ficou em mim nesse momento da leitura. 

O livro fala sobre um tema que não é abordado com muita frequência na literatura atual, mas ta aí algo que acontece constantemente e a gente nem percebe. Por isso a importância REAL da leitura de livros como esse. Para qualquer idade, momento e situação da sua vida. É um livro que eu indico muuuuito. Para homens, mulheres, jovens, feministas, machistas... TODAS. AS. PESSOAS. DO. MUNDO!

É isso, desculpa se não foi muito uma resenha. Tenho tanto para falar desse livro. Tantos motivos para indica-lo. Mas fico feliz de poder pelo menos expor um pouco do que tava aprisionado comigo desde a leitura. E que venha 2016 com muito mais livros e histórias marcantes na nossa vida! s2 

Carol. 
   

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Planos para 2016! YAY!!!!!

Vocês tem noção de que só faltam duas semanas pra que 2015 acabe e um novo ano se inicie?! Eu geralmente (beeeeeem geralmente MESMO) fico super animada com essa época do ano. O Natal é uma das festas mais lindas na minha opinião, e a passagem de ano sempre tem algo de especial. Sei lá, como se você estivesse recebendo mais uma chance de fazer com que o próximo ano seja o "SEU" ano. Eu, já estou com alguns planos para o meu 2016, separei os 4 primeiros e queria mostrar pra vocês um pouquinho do que eu andei pensando em fazer no próximo ano. Vem planejar comigo!!


1 - Conhecer Buenos Aires. Já venho planejando a algum tempo, economizando dinheiro e sonhando o que fazer por lá, aonde ir e tudo o mais. Estou pensando em dar uma passadinha em Bariloche, sempre tive vontade de conhecer, mas vai depender muito de como e$tarei na época. Por enquanto, nos meus planos está só e somente conhecer a capital da Argentina.

2 - Finalmente comprar um e-reader. Andei pesquisando e ouvindo as opiniões de quem já teve um e-reader e fiquei beeeem na dúvida entre o Kobo H20 e o Kindle Paperwhite. Ok, depois de muito ouvir falar sobre a praticidade do Kindle Unlimited e de como o touch screen do Kindle é melhor, já me decidi sobre qual comprar. Até meu aniversário eu me dou de presente um e-reader lindo pra chamar de meu.

3 - Aumentar minhas leituras de livros clássicos. Até hoje, poucos foram os livros clássicos - nacionais e internacionais - que me aventurei a ler. Alguns outros, li numa versão resumida na época do colégio, mas quero fazer de 2016 o ano em que irei sair da minha zona de conforto envolvendo YA's/Distopias/Ficção e me aventurar no mundo dos livros clássicos, como Os Miseráveis, O Corcunda de Notre Dame, Bonequinha de Luxo, Dom Casmurro, O Ateneu, Vidas Secas e por aí vai...

4 - Me dedicar mais e conseguir me expressar mais e melhor na língua inglesa. To fazendo cursinho de inglês na Cultura Inglesa da minha cidade e amando o método de ensino deles. Esse ultimo mês foi bem corrido pra mim e acabei me atrapalhando nas aulas e na prática também. Mas consegui passar para o próximo período e agora quero fazer uma planilha para me dedicar mais ao aprendizado da nova língua. 

Bem, esses não são meus únicos planos para 2016, quero emagrecer, mudar de emprego, começar a me preparar para a OAB, viajar mais, ir a mais shows de bandas que eu gosto, fazer um curso de fotografia, participar de todas as corridas que tiverem aqui na minha cidade... Enfim!!! O importante é a gente não só idealizar esses acontecimentos, mas também trabalhar para que eles aconteçam. Até 2016 eu venho com a resenha de Amor Amargo, porque ainda sinto as emoções do livro em mim e queria compartilhar. Quais os seus planos para 2016?! 

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Ter fé e ver coragem no amor...

Bruno Medina - Los Hermanos
03 de Outubro de 2015
show da vida <3

Eu não lembro quando eu comecei a ouvir Los Hermanos. Provavelmente desde que me entendo por gente, já que Anna Júlia é uma música que todo mundo já ouviu alguma vez na vida. Não sei dizer quando foi que as musicas deles fizeram tanto sentido pra mim, quando foi que começaram a me confortar e a me dizer coisas que só conseguia ouvir com eles. Outra coisa que não faço a menor ideia é o que essas vozes fazem para que eu sinta tanta coisa ao ouvi-las. Não tenho ideia de como tudo isso aconteceu. Eu só sei que no ultimo sábado eu realizei um sonho, ouvi e vi essa banda maravilhosa ao vivo e esse momento, eu sei que vou guardar pra sempre comigo.

Viajei mais de sete horas pra chegar ao show, mais de sete pra voltar pra casa. Teve calor, teve cansaço. Teve sono. E como teve. Teve olhar pro meu namorado e me apaixonar por ele cada segundo um pouquinho mais, só por estar passando por aquilo tudo por mim. Mas cada segundo. Cada minuto. Valeu a pena. 

Talvez pra quem não goste, não entenda o que é esse sentimento. É gratidão. Amor. É algo que vai além do que a gente consegue explicar. Todo mundo tem uma música que toca lá dentro e te diz coisas que você nem sabia que entendia. Que sentia. Que queria sentir. Mas é exatamente assim. Ser fã e se encontrar na música é exatamente assim. E é obvio que ver tudo ao vivo ali, tão próximo dos sentidos faz tudo muito mais mágico, mais completo. Não sei como explicar, porque nada que eu diga chega perto de tudo que eu senti. Se eu esperava um show maravilhoso, eu ganhei um inesquecível. Um que vai ficar no coração. E que cada música escutada depois de sábado vai ter um significado diferente pra mim. Vai ter mais amor. Mais orgulho. Mais vontade de ouvir. E mais Los Hermanos na minha vida. 

Vai parecer clichê, vai parecer bobo, mas eu não poderia deixar de agradecer ao amor da minha vida, por me proporcionar tamanha realização. Você é lindo. É apaixonante. Maravilhoso. O cara mais incrível desse mundo. Não canso de agradecer. Obrigada, obrigada, obrigada. Por cada lembrança desse dia. Amei muito você sábado, amo muito você hoje e amarei você pra sempre. Te amo e mais uma vez obrigada.

"Eu que já não quero mais, ser um vencedor
Levo a vida devagar, pra não faltar amor"

Com muito amor e saudade desse show,

Carol.